POESIA
Quando te vi
Amanheceu sombrio e triste
o dia que trouxe esta manhã
enquanto navegava por silêncios
de oceanos profundos
Procurei-te toda a noite
entre as constelações do sul
tentando encontrar o teu nome
escrito em pedras de mármore
Sossegava já o alvorecer
quando te vi chegar
por entre grinaldas amarelas
e a doçura da canela
que naus invisíveis traziam do resto do império
E a tua voz soou ao longe
trazida pelo campanário de uma aldeia recôndita
enquanto as palavras esvoaçavam na planície
ao encontro da minha alma esquecida
Nas águas do teu olhar mergulhei
e senti a pureza dos lagos da montanha
nos dias serenos do degelo
enquanto o tempo se detinha sem memória
Agora vejo o mar e é como se te visse a ti
sobre as águas velejas de encontro ao horizonte
há um brilho estranho sobre as ondas
Leva-me o vento suão
à procura do infinito
e afinal
estou só à espera que chegues de novo.
Porto, Agosto de 1997. A terceira das Canções Desesperadas
Amanheceu sombrio e triste
o dia que trouxe esta manhã
enquanto navegava por silêncios
de oceanos profundos
Procurei-te toda a noite
entre as constelações do sul
tentando encontrar o teu nome
escrito em pedras de mármore
Sossegava já o alvorecer
quando te vi chegar
por entre grinaldas amarelas
e a doçura da canela
que naus invisíveis traziam do resto do império
E a tua voz soou ao longe
trazida pelo campanário de uma aldeia recôndita
enquanto as palavras esvoaçavam na planície
ao encontro da minha alma esquecida
Nas águas do teu olhar mergulhei
e senti a pureza dos lagos da montanha
nos dias serenos do degelo
enquanto o tempo se detinha sem memória
Agora vejo o mar e é como se te visse a ti
sobre as águas velejas de encontro ao horizonte
há um brilho estranho sobre as ondas
Leva-me o vento suão
à procura do infinito
e afinal
estou só à espera que chegues de novo.
Porto, Agosto de 1997. A terceira das Canções Desesperadas
1 Comments:
Era disto que eu tinha saudades! Lindo!!!!!!!!!!
Abençoadas canções desesperadas!
Beijinhos grandes
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