POESIA
Para que tu existas
Ainda os alvores da manhã pairavam adormecidos
os sonhos deixavam-se iluminar por um luar intenso
e já percorria os caminhos da montanha
colhendo flores para te oferecer
enquanto os ribeiros murmuravam sussurros e
as suas águas desciam leitos sem fim.
Já não há galáxias de estrelas no oceano do céu
trinta e três pontos na escuridão
faziam nascer chamas de oiro no horizonte
e crescia o dia que é único
porque só tu nele existes.
Vinte e seis de Setembro de um ano qualquer
e de todos os anos da vida
para que tu existas, para que eu te conheça.
Aconchego-te entre os braços da memória
beijo o teu olhar imenso
invoco a eternidade para me refugiar na tua beleza de princesa.
Aperto nas mãos os lírios colhidos no nascer da madrugada
espero que chegues para florir o teu cabelo
e levar-te nas asas de gaivotas marinhas
a navegar pelas areias de praias desertas.
Hoje quero-te só para mim
mergulhar serenamente nos lagos profundos dos teus olhos
abraçar o teu sorriso e guardar entre as minhas
as tuas mãos carregadas de ternura.
Hoje as lágrimas são rios de esperança
estarei contigo até que o sol pereça
e direi em todos os minutos as palavras proibidas
para que o teu dia também possa ser meu.
Porto, Setembro de 1997. A sexta das Canções Desesperadas
Ainda os alvores da manhã pairavam adormecidos
os sonhos deixavam-se iluminar por um luar intenso
e já percorria os caminhos da montanha
colhendo flores para te oferecer
enquanto os ribeiros murmuravam sussurros e
as suas águas desciam leitos sem fim.
Já não há galáxias de estrelas no oceano do céu
trinta e três pontos na escuridão
faziam nascer chamas de oiro no horizonte
e crescia o dia que é único
porque só tu nele existes.
Vinte e seis de Setembro de um ano qualquer
e de todos os anos da vida
para que tu existas, para que eu te conheça.
Aconchego-te entre os braços da memória
beijo o teu olhar imenso
invoco a eternidade para me refugiar na tua beleza de princesa.
Aperto nas mãos os lírios colhidos no nascer da madrugada
espero que chegues para florir o teu cabelo
e levar-te nas asas de gaivotas marinhas
a navegar pelas areias de praias desertas.
Hoje quero-te só para mim
mergulhar serenamente nos lagos profundos dos teus olhos
abraçar o teu sorriso e guardar entre as minhas
as tuas mãos carregadas de ternura.
Hoje as lágrimas são rios de esperança
estarei contigo até que o sol pereça
e direi em todos os minutos as palavras proibidas
para que o teu dia também possa ser meu.
Porto, Setembro de 1997. A sexta das Canções Desesperadas
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home