POESIA
Solidão
Há um porto que se estende pela baía
e um barco preso à amurada
gaivotas tristes esvoaçam baixo
e o mar serena de encontro ao cais
Não consigo afastar esta tristeza
e sinto o oceano inundar-me
é a ti que procuro entre a multidão das coisas
nas mãos perdidas
as flores colhidas nas encostas inclinadas das colinas para te oferecer.
Afago na memória a imagem do teu rosto
estendo as mãos para não te perder
não sustenho as lágrimas que me inundam
e rebenta a tempestade de chuva que se escondia no céu.
Aconchego esse teu corpo no interior da minha alma
acaricio-te ao de leve como o vento no verão
protejo-te do temporal que me assola
inclino-me sobre as águas
para te deixar sobre a galera que te vai levar.
Continuo na solidão do tempo
sem conseguir vencer a distância que me separa de ti.
Porto, Agosto de 1997. A quinta das Canções Desesperadas
Há um porto que se estende pela baía
e um barco preso à amurada
gaivotas tristes esvoaçam baixo
e o mar serena de encontro ao cais
Não consigo afastar esta tristeza
e sinto o oceano inundar-me
é a ti que procuro entre a multidão das coisas
nas mãos perdidas
as flores colhidas nas encostas inclinadas das colinas para te oferecer.
Afago na memória a imagem do teu rosto
estendo as mãos para não te perder
não sustenho as lágrimas que me inundam
e rebenta a tempestade de chuva que se escondia no céu.
Aconchego esse teu corpo no interior da minha alma
acaricio-te ao de leve como o vento no verão
protejo-te do temporal que me assola
inclino-me sobre as águas
para te deixar sobre a galera que te vai levar.
Continuo na solidão do tempo
sem conseguir vencer a distância que me separa de ti.
Porto, Agosto de 1997. A quinta das Canções Desesperadas
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