POEMAS
O sol desce
a lua espreita
o mar assiste.
Um arco amarelo
intenso e triste
fecha-se levando o dia.
No interior dos raios de luz
um rosto
um olhar belo e alegre
e um aceno
constante e amigo
leva-me o pensamento
para o outro lado do tempo
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O sol desceu
por completo.
Resta um clarão imenso
sobre o azul prateado
E tu, só tu
recortada
na natureza
acenas e sorris
e partes, partes
enquanto
uma lágrima teimosa
desce em mim
de saudade
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A natureza serenou
A dança das cores
extinguiu-se.
Estás sentada na amurada
recortada na noite
como silhueta perfeita.
Gira o farol
e sigo-lhe a luz
para me encontrar.
27 de Outubro de 2006
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