SONHOS
Aqui venho de tempos a tempos juntar palavras em forma de poema exaltando o teu nome e a beleza dos gestos que transporta o teu corpo. Verte-se-me a alma de tristeza quando o teu comboio se afasta e duas luzes vermelhas se perdem no horizonte da noite. Como sinto o peso do dia a partir e as sombras da noite a chegarem embrulhadas no silêncio das solidões nocturnas. É como uma mensagem anunciadora de que já não estás e um pássaro cinzento plana largo e leve arrastando o mar para que não mostre o movimento das águas em murmúrios de cânticos baixos.
Por vezes, não respondes aos meus apelos ou quando lanço, desesperado, flechas de ânsia e de desejos contidos em platónicas missivas de alegria. Nesses momentos, sinto que és tudo, invades tudo e tudo és tu. Depois, a pouco e pouco o silêncio amansa esse grito imenso de ousadia, amarra ao cais os braços de rio que lanço em deltas amazónicos em direcção a ti. Adormeço esgotado, agarrado a uma imagem, a um olhar, a uma doce formosura rodando em torno deste meu escasso universo e que tento atrair para uma rota de gravitação onde te alcance em espirais de matéria apaixonada.
12.12.06
Por vezes, não respondes aos meus apelos ou quando lanço, desesperado, flechas de ânsia e de desejos contidos em platónicas missivas de alegria. Nesses momentos, sinto que és tudo, invades tudo e tudo és tu. Depois, a pouco e pouco o silêncio amansa esse grito imenso de ousadia, amarra ao cais os braços de rio que lanço em deltas amazónicos em direcção a ti. Adormeço esgotado, agarrado a uma imagem, a um olhar, a uma doce formosura rodando em torno deste meu escasso universo e que tento atrair para uma rota de gravitação onde te alcance em espirais de matéria apaixonada.
12.12.06
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