Sede de Infinito

Infinito é o que se encontra para além de tudo, do conhecimento, da imaginação, do alcance da mão. Ter sede do que se encontra para lá da linha do horizonte é a imensa vontade de alcançar o que não vemos, o que não possuímos, o que não conhecemos, é por fim, uma forma de perseguir o saber e o conhecimento, se assim o desejarmos, conduzir o sonho através do tempo.

19 setembro, 2006

POESIA AO AMANHECER



Bom dia, meus Amigos

Andava ontem em reflexão e tão concentrado estava que por duas vezes ia entrando em sentidos proibidos; não, da segunda entrei mesmo. Pois é, em tempos costumava dizer que todos os anos, aí por Abril/Maio, tinha cinco minutos de amargura em que derramava lágrimas pela alma quando me sentia açoitado pela injustiça. Depois, aprendemos a conviver com essas coisas e esses minutos vão sendo cada vez menos. O ser humano é um fazedor de sonhos e quase todos são legítimos. Se já é difícil conciliar os sonhos de todos, mais difícil é conciliar quando esses sonhos são diferentes e assentam nos mesmos interesses. Depois, há gente, umas vezes grande, outras vezes pequena que decide e quem decide também tem sonhos - ou interesses? - e como tem poderes para decidir, fá-lo a favor dos seus sonhos. Também é verdade que muitas vezes, assentamos o nosso pensamento fazendo juízos de valor de coisas e pessoas que não conhecemos. Enfim, é difícil. É tão difícil que eu ia entrando em sentidos proibidos. De qualquer forma, creio que todos os anos a injustiça me visita, ou ao contrário, a justiça não me visita, mas uma coisa é certa, os sonhos, ninguém mos tira, e às vezes, do alto da injustiça também os fustigo com palavras e com a razão e como dizia o Aleixo, a razão mesmo vencida, não deixa de ser razão. Olhemos sempre para a vida. O dia está belo e tenho ainda a esperança que uns amigos me levem a passear pelos caminhos do romântico.

CANTA, CAMARADA, CANTA

Canta, camarada, canta
Canta, que ninguém te afronta
Que esta minha espada corta
Dos copos até à ponta

Tenho sina de morrer
Na ponta de uma navalha
Toda a vida hei-de dizer
Morre o homem na batalha

Eu hei-de morrer de um tiro
Ou de uma faca de ponta
Se hei-de morrer amanhã
Morra hoje tanto monta

Viva a malta, trema a terra
Daqui ninguém arredou!
Quem há-de tremer na guerra
Sendo o homem como eu sou?

Do folclore da Beira Baixa, adaptado por JOSÉ AFONSO

"Os electrões, juntamente com o núcleo, forma o átomo."

ROBERT JASTROW, in "A Arquitectura do Universo"

"D. Manuel Vieira Pinto, bispo de Nampula foi alvo de uma operação de expulsão de Moçambique, orquestrada pelo Estado Novo em Março de 1974. Um episódio que criaria tensões entre a Igreja portuguesa e o Vaticano."

PEDRO BRANDÃO, in "História", Fevereiro de 2004

Porto, 19 de Fevereiro de 2004

1 Comments:

Blogger CarpeDiemBeHappy said...

Não está Sol, mas todos os dias são dias para levar alguém aos caminhos românticos!!

Hoje tive uma surpresa...este blog!
Estou a adorar!

Com mais um tempinho venho aqui ler mais;)

12:38 da tarde  

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