LEITURAS
Abel Neves
Nasceu em Montalegre, em 1956. Tem uma obra vasta, compreendendo peças de teatro (Amadis, Touro, Terra, Amo-te, Atlântico, Finisterrae, Arbor Mater, Lobo-Wolf, El Gringo, Inter-Rail, Alem as estrelas são a nossa casa, SuperNova, Fénix e Kota-Kota, A Caminho do Oeste, Amor-Perfeito, Olhando o céu estou em todos os séculos, Provavelmente uma pessoa, Nunca estive em Bagdad, Madressilva, Qaribó, Ubelbas-Mutantes e Transumantes, Vulcão, Querido (Che), romances (Corações piegas, Cotovia, 1996; Asas para que vos quero, Cotovia, 1997; Sentimental, Asa, 1999; Centauros – imagens são enigmas, Asa, 2000; Precioso, Dom Quixote, 2006) poesia (Eis o amor a fome e a morte, Cotovia, 1998) e um ensaio que apresenta reflexões em volta do teatro (Algures entre a resposta e a interrogação), Cotovia, 2002).
Ao longo dos textos, o autor aborda com grande humanidade o valor que uma dimensão mais etérea deve ter na nossa existência. (…) Abel Neves quase nos faz desistir de percorrer esse caminho sinuoso e a concentrarmo-nos apenas no que a vida tem de mais simples. Essa é, por certo, a via mais fácil de trazer o sonho para junto de nós.
Acerca de Além das estrelas são a nossa casa
Site Grupo Cénico Quatro Ventos
Uma história de amor mal contada, diz o autor. Talvez como todas as histórias de amor em que esse ser amado que divinizamos, abre asas e voa. Talvez, como acrescenta, se viva melhor o amor à distância, pelo menos, fica-nos na memória, pois o mais belo dos amores é o que não alcançamos. Gostei que dissesse que as mãos de uma mulher, reflectem o céu, diria eu, o céu e o mar. Retive-lhe ainda a afirmação que há mulheres cuja beleza é de tal grandeza que nos magoa e acrescentaria que nos magoam pela beleza e pela falta que nos fazem, e como senti, a despedida final. No entanto, por muito que nos custe o importante é sempre a felicidade de quem gostamos e, quantas vezes, não é com quem as ama que a alcançam, pois amar não chega, é necessário que o outro deseje ser amado.
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