LEITURAS
A autora de Caderno Afegão e Viva México viveu a Revolução do Egipto no Cairo. Esteve na praça Tahrir, dormiu na na praça Tahrir e foi da praça Tahrir que viu Hosni Mubarak cair do poder e todo um país celebrar.
Tahrir – Os Dias da Revolução não é uma reportagem, é o relato inédito dessa experiência. Um retrato dos dias de Fevereiro de 2011 em que um povo tentou mudar o destino do seu país, reacendendo o ímpeto revolucionário pelo mundo.
«A revolução venceu ao fim de 18 dias insones e tensos. E no dia a seguir qual é a tarefa mais importante? Limpar o lixo como quem limpa 30 anos. Onde antes afundávamos os pés em plásticos e entulho, agora não há uma beata. […] Mais, que é aquilo? Tinta fresca? Sim, raparigas e rapazes e crianças a pintarem os separadores de trânsito, devolvendo-lhes as listas brancas e pretas. E ajoelham-se para isso, quando necessário, porque é o país deles.»
ALEXANDRA LUCAS COELHO nasceu em Dezembro de 1967, em Lisboa. Estudou teatro no IFICT e licenciou-se em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa.
Estreou-se na rádio nos anos 80. Foi jornalista da RDP de 1991 a 1998, e desde então está no jornal Público, onde editou os suplementos «Leituras» e «Mil Folhas», co-editou a Cultura e actualmente integra a equipa Grandes Repórteres.
Em 2001 começou a viajar com regularidade pelo Médio Oriente e pela Ásia Central. Em 2005-2006 esteve seis meses baseada em Jerusalém como correspondente.
Foram-lhe atribuídos prémios de reportagem do Clube Português de Imprensa, Casa da Imprensa e o Grande Prémio Gazeta 2005.
Publicou Oriente Próximo (Relógio D´Água, 2007), narrativas jornalísticas entre israelitas e palestinianos. Na colecção de literatura de viagens da tinta-da-china publicou Caderno Afegão: Um Diário de Viagem (2009) e Viva México (2010).
Desde o final de 2010, vive no Rio de Janeiro como correspondente do jornal Público.
ALC não nos surpreende face ao que nos habituou, o fascínio pelas palavras descrevendo o mundo, pintando as acções humanas, penetrando no pensamento dos seres que vão produzindo o movimento da história enriquecem essa capacidade que possui de nos colocar no centro dos acontecimentos. Oito dias na Praça Tahrir, no meio da multidão, dessa amálgama ideológica que fermenta no mundo árabe, essa descoberta de uma juventude que, continuando a procurar Allah, viaja na internet e deseja um mundo novo só não sabe como encontrá-lo.
Tahrir – Os Dias da Revolução não é uma reportagem, é o relato inédito dessa experiência. Um retrato dos dias de Fevereiro de 2011 em que um povo tentou mudar o destino do seu país, reacendendo o ímpeto revolucionário pelo mundo.
«A revolução venceu ao fim de 18 dias insones e tensos. E no dia a seguir qual é a tarefa mais importante? Limpar o lixo como quem limpa 30 anos. Onde antes afundávamos os pés em plásticos e entulho, agora não há uma beata. […] Mais, que é aquilo? Tinta fresca? Sim, raparigas e rapazes e crianças a pintarem os separadores de trânsito, devolvendo-lhes as listas brancas e pretas. E ajoelham-se para isso, quando necessário, porque é o país deles.»
ALEXANDRA LUCAS COELHO nasceu em Dezembro de 1967, em Lisboa. Estudou teatro no IFICT e licenciou-se em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa.
Estreou-se na rádio nos anos 80. Foi jornalista da RDP de 1991 a 1998, e desde então está no jornal Público, onde editou os suplementos «Leituras» e «Mil Folhas», co-editou a Cultura e actualmente integra a equipa Grandes Repórteres.
Em 2001 começou a viajar com regularidade pelo Médio Oriente e pela Ásia Central. Em 2005-2006 esteve seis meses baseada em Jerusalém como correspondente.
Foram-lhe atribuídos prémios de reportagem do Clube Português de Imprensa, Casa da Imprensa e o Grande Prémio Gazeta 2005.
Publicou Oriente Próximo (Relógio D´Água, 2007), narrativas jornalísticas entre israelitas e palestinianos. Na colecção de literatura de viagens da tinta-da-china publicou Caderno Afegão: Um Diário de Viagem (2009) e Viva México (2010).
Desde o final de 2010, vive no Rio de Janeiro como correspondente do jornal Público.
ALC não nos surpreende face ao que nos habituou, o fascínio pelas palavras descrevendo o mundo, pintando as acções humanas, penetrando no pensamento dos seres que vão produzindo o movimento da história enriquecem essa capacidade que possui de nos colocar no centro dos acontecimentos. Oito dias na Praça Tahrir, no meio da multidão, dessa amálgama ideológica que fermenta no mundo árabe, essa descoberta de uma juventude que, continuando a procurar Allah, viaja na internet e deseja um mundo novo só não sabe como encontrá-lo.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home