LEITURAS
Cada vez que Paul Theroux faz uma viagem, o resultado é inconfundivelmente…
Paul Theroux. E ele nunca foi tão bom como em O Velho Expresso da Patagónia.
Tudo começou com uma viagem no metro de Boston, à hora de ponta, até à South Station, de onde partiu no comboio Lake Shore Limited para Chicago. O que se seguiu foi uma longa descida do continente americano, que culminou com o percurso no velho expresso da Patagónia - «uma espécie de samovar demencial sobre rodas» -, que o levou a uma terra desolada, de montanhas ressequidas e arbustos espinhosos. Mas esta foi também uma viagem literária, em que procurou (e encontrou) Jorge Luís Borges, a quem teve o privilégio de ler trechos de Stevenson.
Nas palavras de Paul Fussel, jornalista do New York Times Book Review, «como a boa conversação, um bom livro de viagem consiste em dois tipos de material: narrativa e comentário. Os comentários de Theroux aparecem sob a forma de pequenos ensaios. Mas por muito interessantes que sejam estas incursões, a sua narrativa é melhor, e o seu diálogo, então, é o melhor de tudo».
Paul Theroux nasceu em Medford, no Massachusetts, em 1941. Passou cinco anos em África antes de partir para Singapura, onde foi professor universitário.
Entre os livros que publicou contam-se, Riding the Iron Rooster, Chicago Loop, Picture Palace (prémio literário Whitebread em 1978), e The Mosquito Coast (que ganhou ex-aequo o James Tait Black Memorial Prize); e ainda The Elephanta Suite, The Great Railway Bazaar e Ghost Train to the Eastern Star, que serão publicados pela Quetzal em 2009 e 2010.
Paul Theroux é casado, tem dois filhos e vive no Havai.
Paul Theroux. E ele nunca foi tão bom como em O Velho Expresso da Patagónia.
Tudo começou com uma viagem no metro de Boston, à hora de ponta, até à South Station, de onde partiu no comboio Lake Shore Limited para Chicago. O que se seguiu foi uma longa descida do continente americano, que culminou com o percurso no velho expresso da Patagónia - «uma espécie de samovar demencial sobre rodas» -, que o levou a uma terra desolada, de montanhas ressequidas e arbustos espinhosos. Mas esta foi também uma viagem literária, em que procurou (e encontrou) Jorge Luís Borges, a quem teve o privilégio de ler trechos de Stevenson.
Nas palavras de Paul Fussel, jornalista do New York Times Book Review, «como a boa conversação, um bom livro de viagem consiste em dois tipos de material: narrativa e comentário. Os comentários de Theroux aparecem sob a forma de pequenos ensaios. Mas por muito interessantes que sejam estas incursões, a sua narrativa é melhor, e o seu diálogo, então, é o melhor de tudo».
Paul Theroux nasceu em Medford, no Massachusetts, em 1941. Passou cinco anos em África antes de partir para Singapura, onde foi professor universitário.
Entre os livros que publicou contam-se, Riding the Iron Rooster, Chicago Loop, Picture Palace (prémio literário Whitebread em 1978), e The Mosquito Coast (que ganhou ex-aequo o James Tait Black Memorial Prize); e ainda The Elephanta Suite, The Great Railway Bazaar e Ghost Train to the Eastern Star, que serão publicados pela Quetzal em 2009 e 2010.
Paul Theroux é casado, tem dois filhos e vive no Havai.
É um prazer descer o continente americano na companhia de Theroux. A diversidade dos lugares a especificidade das gentes, os costumes, as tradições, quotidianos tão diferentes a surpreender, umas vezes de forma negativa, outras positivamente. O esplendor das paisagens, os comportamentos a ritmos tão diversos e a história a pesar sobre presentes que nos parecem passado. Nota-se, aqui e ali o incómodo civilizacional do viajante e ao mesmo tempo o esforço para compreender, perceber e olhar sem aquela crítica simples e negativa. No fundo, a viagem que todos aqueles que se debruçam sobre o maravilhoso da vida e das pessoas desejariam fazer e essa travessia andina roça-nos a fantasia, desde as florestas amazónicas ao planalto boliviano com um final em plena secura patagónia é algo para não mais esquecermos.
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