Sede de Infinito

Infinito é o que se encontra para além de tudo, do conhecimento, da imaginação, do alcance da mão. Ter sede do que se encontra para lá da linha do horizonte é a imensa vontade de alcançar o que não vemos, o que não possuímos, o que não conhecemos, é por fim, uma forma de perseguir o saber e o conhecimento, se assim o desejarmos, conduzir o sonho através do tempo.

23 outubro, 2010

LEITURAS


“À minha filha em França…” Estas palavras, ouvidas pela primeira vez aquando da leitura do testamento do irlandês Richard Kirwan, têm um efeito devastador dos seus filhos. Por sua vez, do outro lado do Canal da Mancha, o mundo perfeitamente ordenado de Solange de Valnay, de 24 anos, é também fortemente abalado. O homem que ela sempre considerou como pai não é, afinal, o seu pai verdadeiro? A mãe, única pessoa capaz de responder a tão inquietante pergunta, já morreu, e Solange decide rejeitar os seus meios-irmãos irlandeses. Mas a verdade é impossível de apagar, e a recém-descoberta família terá de ultrapassar as diferenças e enfrentar o passado.
Uma extraordinária história de paixões proibidas, de sacrifícios feitos por amor e pela honra, de coragem e heroísmo. Um drama histórico que se movimenta entre a França ocupada, a costa de Connemara e a região francesa das vinhas de Languedoc nos anos setenta.

Barbara e Stephanie Keating são irmãs, e cresceram no Quénia. Hoje, uma vive em França e a outra na Irlanda. Tal facto não impediu a criação deste primeiro romance “a quatro mãos”, que é um grande sucesso internacional.

Mão amiga trouxe até mim este romance cor-de-rosa. Está bem construído e lê-se bem, em férias. Retive uma frase das suas 430 páginas: “Minha querida, quando se toma uma decisão para toda a vida sobre um homem, a pergunta que se tem de fazer não é se se pode viver com ele, mas sim se alguma vez se poderia viver sem ele.”

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