Sede de Infinito

Infinito é o que se encontra para além de tudo, do conhecimento, da imaginação, do alcance da mão. Ter sede do que se encontra para lá da linha do horizonte é a imensa vontade de alcançar o que não vemos, o que não possuímos, o que não conhecemos, é por fim, uma forma de perseguir o saber e o conhecimento, se assim o desejarmos, conduzir o sonho através do tempo.

18 julho, 2009

LEITURAS


Alemanha, ano 799, Carlos Magno, em vésperas de ser coroado imperador do Ocidente, encarrega Gorgias, um ilustre escriba bizantino, da tradução de um documento de vital importância para o futuro da Cristandade. O trabalho deverá ser executado no mais absoluto segredo. Entretanto, Theresa, filha de Gorgias e aprendiz de escriba, é falsamente acusada de um crime e procura refúgio na cidade alemã de Fulda, perdendo o contacto com o pai. Aí, conhecerá Alcuino de York, um frade britânico que investiga uma terrível epidemia que assola a população. Quando Theresa é informada do desaparecimento misterioso de Gorgias, ela e Alcuino embarcam numa aventura inquietante para o encontrar e infiltram-se numa teia conspirativa de ambição, poder e morte, em que nada nem ninguém é o que parece e da qual depende o futuro do mundo ocidental.
Combinando o rigor histórico com uma prosa de ritmo trepidante, este romance de António Garrido conduz o leitor por cidades, claustros e abadias medievais, num thriller apaixonante inspirado em factos reais.

António Garrido nasceu em Linares, em 1963. Actualmente reside em Valência e lecciona na Universidade Politécnica. Desde sempre apaixonado pela investigação histórica, dedicou oito anos da sua vida à escrita deste romance.
A Escriba obteve um acolhimento internacional sem precedentes, com os direitos vendidos para dez países antes mesmo de ser publicado em Espanha.

Este romance passado no coração da Alta Idade Média com a sua ponta de amor, os seus dramas e as suas investigações, ao mesmo tempo didáctico e pedagógico sobre a História, exaltando o papel da mulher, apresentando-a como inteligente, culta e com conhecimentos só acessíveis aos homens de então, embeleza também a história de uma época em que a essas mesmas mulheres ainda estava reservado o papel milenar do trabalho doméstico e da parição dos filhos, longe ainda de uma emancipação que altera substancialmente os papeis de cada um na sociedade actual. Leitura apetecida, entusiasmante e compensadora nesta viagem a um tempo de há mil anos.

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