LEITURAS
Um adolescente, entusiasmado pela leitura de Moby Dick, aproveita as férias de Verão para embarcar num baleeiro e conhecer, nos confins austrais do continente americano, as terras onde o mundo termina. Muitos anos depois, já adulto, jornalista e membro activo dos movimentos ecologistas, o acaso fá-lo regressar a essas paragens distantes por uma razão completamente distinta mas talvez igualmente romântica: a fauna marítima que habita as águas gélidas e impolutas desse mundo do fim do mundo está a ser destruída pela acção criminosa dos navios piratas.
Luís Sepúlveda nasceu em 1949 no Norte do Chile, e tem percorrido quase todos os territórios possíveis da geografia e das utopias, de Punta Arenas a Oslo, de Barcelona a Quito, da selva amazónica ao deserto da República Árabe Saráui, das celas de Pinochet aos barcos do movimento Greenpace. Autor de uma obra multifacetada, que compreende contos, romances, peças de teatro e ensaios, têm-lhe sido atribuídos inúmeros prémios, de entre os quais se destacam o France-Culture para o melhor romance estrangeiro, o Relais-H para o melhor romance de evasão e o Litérature de la Jeunesse para o melhor livro para jovens, todos respeitantes à obra O Velho que Lia Romances de Amor.
Perspicaz narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda concilia com sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais com o desejo de contar histórias sobre o Homem, através da sua experiência, dos seus sonhos, das suas esperanças.
Em 2006, foi nomeado Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras de França.
O escritor chileno fala-nos de sonhos e foi um sonho lê-lo, saborear-lhe as palavras nessa viagem em que nos levou pelas terras, ao mesmo tempo, ermas e formosas do sul austral, dos seus silêncios, dos seus segredos, da sua beleza que o frio fustiga com esse vento único e glacial. Segui-lo por canais, por estreitos, estradas sem fim nessa aventura da descoberta do que se encontra num infinito quase inalcançável, num diálogo com a vida marinha, gelos eternos, glaciares milenares provoca uma sensação de leveza de doçura de amor pela vida que se torna inesquecível e nos deixa essa sensação de perda irrecuperável quando chegamos ao fim da leitura.
Luís Sepúlveda nasceu em 1949 no Norte do Chile, e tem percorrido quase todos os territórios possíveis da geografia e das utopias, de Punta Arenas a Oslo, de Barcelona a Quito, da selva amazónica ao deserto da República Árabe Saráui, das celas de Pinochet aos barcos do movimento Greenpace. Autor de uma obra multifacetada, que compreende contos, romances, peças de teatro e ensaios, têm-lhe sido atribuídos inúmeros prémios, de entre os quais se destacam o France-Culture para o melhor romance estrangeiro, o Relais-H para o melhor romance de evasão e o Litérature de la Jeunesse para o melhor livro para jovens, todos respeitantes à obra O Velho que Lia Romances de Amor.
Perspicaz narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda concilia com sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais com o desejo de contar histórias sobre o Homem, através da sua experiência, dos seus sonhos, das suas esperanças.
Em 2006, foi nomeado Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras de França.
O escritor chileno fala-nos de sonhos e foi um sonho lê-lo, saborear-lhe as palavras nessa viagem em que nos levou pelas terras, ao mesmo tempo, ermas e formosas do sul austral, dos seus silêncios, dos seus segredos, da sua beleza que o frio fustiga com esse vento único e glacial. Segui-lo por canais, por estreitos, estradas sem fim nessa aventura da descoberta do que se encontra num infinito quase inalcançável, num diálogo com a vida marinha, gelos eternos, glaciares milenares provoca uma sensação de leveza de doçura de amor pela vida que se torna inesquecível e nos deixa essa sensação de perda irrecuperável quando chegamos ao fim da leitura.
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