POESIA AO AMANHECER
Olá! meus Amigos,
Hoje não vos trago poesia, mas apenas algumas palavras que ainda estou muito cansado.
A vida tem-me reservado destas surpresas. Na luta por um mundo melhor, por vezes vejo-me por essa Europa fora. Desta vez fui até Dublin. Pensava comigo, que vos posso dizer da Irlanda? Não sei. Lembro um fim de tarde, sereno, tranquilo pelas ruas de Dublin caminhando com outro companheiro. Salvatore não fala português e eu não falo italiano, mas durante uma hora, falamos da vida, das injustiças, do trabalho, das leis que nos atingem e beneficiam os poderosos e estivemos de acordo, no Porto e em Milão, o objectivo é o mesmo. Depois, à volta de uma mesa e de umas cervejas, as comitivas, portuguesa, espanhola e italiana dialogavam sobre o que é o amor verdadeiro. Desistimos de ir jantar e no quarto de Alfredo, saboreamos, azeite da Andaluzia, chouriço de Guadarrama, salpicão de Valência e outras iguarias e pela noite dentro discutimos sobre sindicalismo, o presente e o futuro, que mensagem transmitir aos que virão a seguir. No dia seguinte, escutamos o patrão e se preocupados estávamos, preocupados ficamos. Lembrei-me apenas de lhe dizer que há pessoas que de manhã quando acordam programam o seu dia entre os índices Dow Jones e os índices do Nasdaq, enquanto que muitos outros quando se levantam e olham para o dia que se vai seguir, perguntam se vão ou não ter de comer, se vão ou não ter trabalho e continuei por mais 15 minutos sem me recordar bem já o que disse.
Ah! é verdade, a Irlanda. É como nos filmes. Talvez um pouco mais bonita. Verde, toda verde, muito ordenada, tudo feito há muito tempo, um movimento tranquilo e ao longe umas montanhas suaves. Um mundo quase perfeito.
Porto, 04 de Junho de 2004
Hoje não vos trago poesia, mas apenas algumas palavras que ainda estou muito cansado.
A vida tem-me reservado destas surpresas. Na luta por um mundo melhor, por vezes vejo-me por essa Europa fora. Desta vez fui até Dublin. Pensava comigo, que vos posso dizer da Irlanda? Não sei. Lembro um fim de tarde, sereno, tranquilo pelas ruas de Dublin caminhando com outro companheiro. Salvatore não fala português e eu não falo italiano, mas durante uma hora, falamos da vida, das injustiças, do trabalho, das leis que nos atingem e beneficiam os poderosos e estivemos de acordo, no Porto e em Milão, o objectivo é o mesmo. Depois, à volta de uma mesa e de umas cervejas, as comitivas, portuguesa, espanhola e italiana dialogavam sobre o que é o amor verdadeiro. Desistimos de ir jantar e no quarto de Alfredo, saboreamos, azeite da Andaluzia, chouriço de Guadarrama, salpicão de Valência e outras iguarias e pela noite dentro discutimos sobre sindicalismo, o presente e o futuro, que mensagem transmitir aos que virão a seguir. No dia seguinte, escutamos o patrão e se preocupados estávamos, preocupados ficamos. Lembrei-me apenas de lhe dizer que há pessoas que de manhã quando acordam programam o seu dia entre os índices Dow Jones e os índices do Nasdaq, enquanto que muitos outros quando se levantam e olham para o dia que se vai seguir, perguntam se vão ou não ter de comer, se vão ou não ter trabalho e continuei por mais 15 minutos sem me recordar bem já o que disse.
Ah! é verdade, a Irlanda. É como nos filmes. Talvez um pouco mais bonita. Verde, toda verde, muito ordenada, tudo feito há muito tempo, um movimento tranquilo e ao longe umas montanhas suaves. Um mundo quase perfeito.
Porto, 04 de Junho de 2004
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