LEITURAS
Pascal Mercier, um pseudónimo literário, nasceu em Berna, em 1944 e vive em Berlim. É professor de filosofia.
Este é o seu terceiro romance, publicado originalmente pela Hanser, depois de Perlmanns Schweigen (1995) e Der Klavierstimmer (1998).
Sob o seu verdadeiro nome, Peter Bieri, escreveu o ensaio Das Handwerk der Freiheit, traduzido em Espanha, em Itália e na Hungria.
Numa manhã chuvosa, uma mulher prepara-se para saltar de uma ponte, em Berna. Raimund convence-a a não fazê-lo, e consegue, mas depois a mulher desaparece. Tudo o que sabe é que é portuguesa. De tarde, entra numa livraria e, por acaso, descobre um livro de um autor português, Amadeu de Prado, que foi médico, poeta e resistente durante o salazarismo.
Raimund é, desde há muito tempo, professor de latim e grego, o que já o entusiasma tão pouco como o seu casamento, já em estado de desagregação. Aprende português e, uma noite, mete-se num comboio para Lisboa, uma cidade que irá ser o local de todas as revelações: dos mistérios da vida humana, da coragen, do amor e da morte.
Um livro que apetece reler lentamente, mal se acaba de ler.
Livro belíssimo sobre Portugal e os portugueses mesmo que a história quase não saia de Lisboa. Viagem por uma época de memória, dos homens e da sociedade que nos fala de amizades profundas, de amores apaixonados, de resistência, de ideais, da nobreza da vida e que nos empurrar para grandes momentos de reflexão sobre o que nos rodeia e sobre as grandes linhas da história humana. Um livro surpreende que nos arrebata para uma leitura que desejamos, ao mesmo tempo, que acabe e que não chegue ao fim.
Este é o seu terceiro romance, publicado originalmente pela Hanser, depois de Perlmanns Schweigen (1995) e Der Klavierstimmer (1998).
Sob o seu verdadeiro nome, Peter Bieri, escreveu o ensaio Das Handwerk der Freiheit, traduzido em Espanha, em Itália e na Hungria.
Numa manhã chuvosa, uma mulher prepara-se para saltar de uma ponte, em Berna. Raimund convence-a a não fazê-lo, e consegue, mas depois a mulher desaparece. Tudo o que sabe é que é portuguesa. De tarde, entra numa livraria e, por acaso, descobre um livro de um autor português, Amadeu de Prado, que foi médico, poeta e resistente durante o salazarismo.
Raimund é, desde há muito tempo, professor de latim e grego, o que já o entusiasma tão pouco como o seu casamento, já em estado de desagregação. Aprende português e, uma noite, mete-se num comboio para Lisboa, uma cidade que irá ser o local de todas as revelações: dos mistérios da vida humana, da coragen, do amor e da morte.
Um livro que apetece reler lentamente, mal se acaba de ler.
Livro belíssimo sobre Portugal e os portugueses mesmo que a história quase não saia de Lisboa. Viagem por uma época de memória, dos homens e da sociedade que nos fala de amizades profundas, de amores apaixonados, de resistência, de ideais, da nobreza da vida e que nos empurrar para grandes momentos de reflexão sobre o que nos rodeia e sobre as grandes linhas da história humana. Um livro surpreende que nos arrebata para uma leitura que desejamos, ao mesmo tempo, que acabe e que não chegue ao fim.
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