AO ENCONTRO DOS OUTROS
Ao princípio era o nada, uma nuvem de poeira estelar espalmada pelo universo, a matéria sulcando oceanos de ninguém, até que o indício de formas apareceu aqui e ali, agrupando uns, provocando o nascimento de outros. Nesta dança entre o infinito pequeno e o imensamente grande surgimos nós no alvorecer de uma manhã serena. Crescemos, caminhamos, descobrimos sentimentos, experimentamos convivências, planos e aqui vamos, rumando ao desconhecido. Também aqui, ao princípio será o nada. De hoje em diante, veremos se conseguirei almejar chegar onde está a maior riqueza do ser humano, no expressar das ideias, no fazer fruticar o diálogo, no partilhar o saber, no alargamento da cultura própria e colectiva e, também, alimentar o sonho que navega nas asas do condor andino.
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